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Terremotos no Acre: especialistas descrevem fenômenos sísmicos

Os especialistas Waldemir dos Santos e Bruno Collaço explicam a recente atividade sísmica em Tarauacá, Acre, e discutem as implicações para a compreensão de terremotos no Brasil. O recente terremoto em Tarauacá, Acre, de magnitude 6.6, representou um marco na história sísmica do Brasil, sendo o maior já registrado. Este evento levantou questões sobre a frequência e intensidade dos terremotos no país.

Waldemir dos Santos, doutor em geografia física e professor da Universidade Federal do Acre, observou: “A própria localização geográfica do estado proporciona que nós tenhamos sismos, com possibilidade de serem sismos fortes, no entanto, sem grande gravidade. Mas a Placa de Nazca no sentido convergente com a placa sul-americana, é realmente o motivo pelo qual nós temos essas ocorrências por aqui”. Ele acrescentou que, apesar da possibilidade de terremotos fortes, a gravidade destes eventos geralmente não é alta no Brasil.

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Bruno Collaço,  sismólogo do Centro de Sismologia da USP, explicou a relação entre a magnitude dos terremotos e os processos geológicos: O valor da magnitude está relacionado com o tamanho da ruptura das rochas. Por exemplo, você já deve ter tomado um refrigerante, colocado com com gelo e quando você coloca o refrigerante, faz um estalo, isso ali é praticamente um sismo, tá? Um sismo da virtude super negativo, né? Se a gente levar isso para uma, para um mundo geológico, acontece isso também com as rochas do interior da Terra”

O terremoto de Tarauacá não foi acompanhado de nenhum dano, mas trouxe à tona a necessidade de maior compreensão sobre a sismologia no Brasil.

Fonte: https://olhardigital.com.br/

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