O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que os candidatos da primeira etapa da segunda edição de 2025 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições Estrangeiras (Revalida) precisarão alcançar, no mínimo, 61 pontos, de um total de 100, para serem aprovados na prova teórica. O cálculo corresponde à soma das notas das provas objetiva e discursiva, que serão aplicadas em 19 de outubro em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
Segundo o edital publicado em 18 de agosto, não haverá arredondamento de notas nem equivalência percentual. Para avançar à segunda fase, de habilidades clínicas, os participantes também precisarão ter a documentação acadêmica validada pelo Inep, incluindo diploma, certificado ou declaração de conclusão de curso de medicina no exterior. O órgão ainda lançará edital específico para esta etapa.
O Revalida é aplicado duas vezes ao ano e tem como finalidade avaliar brasileiros e estrangeiros formados em medicina fora do país que desejam exercer a profissão no Brasil. A avaliação busca verificar se os candidatos possuem conhecimentos, habilidades e competências compatíveis com as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O exame contempla cinco áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade.
As referências de estudo para a prova teórica são baseadas na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina e em normas que regem a prática médica em diferentes níveis de atenção, como a primária, hospitalar, de urgência, emergência e comunitária. O cronograma prevê a divulgação do cartão de confirmação de inscrição em 9 de outubro, a aplicação da prova em 19 de outubro, o envio de documentos entre 20 e 24 de outubro, a divulgação do resultado da análise documental em 17 de novembro e a publicação dos resultados de recursos em 5 de dezembro.
O Inep reforça que o objetivo do exame é garantir a qualidade do atendimento médico prestado no Brasil e assegurar que todos os profissionais que atuam no país estejam alinhados com os princípios do SUS.
