O sistema de transferências instantâneas Pix atingiu um novo recorde na sexta-feira, 5 de dezembro de 2025, ao contabilizar 313,3 milhões de transações em um intervalo de 24 horas, segundo dados divulgados pelo Banco Central em Brasília, marca inédita desde a criação da ferramenta. No mesmo dia, o volume financeiro movimentado alcançou R$ 179,9 bilhões, o maior já registrado em um único dia pelo sistema.
Até então, o maior número diário de operações havia sido registrado em 28 de novembro, com 297,4 milhões de transações, em um período marcado pela Black Friday e pelo pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário. O novo patamar reforça o crescimento contínuo do Pix desde o seu lançamento, em novembro de 2020, como instrumento de transferências imediatas entre pessoas físicas e jurídicas.
Dados atualizados do Banco Central apontam que, ao final de novembro de 2025, o Pix somava 178,9 milhões de usuários. Desse total, 162,3 milhões correspondem a pessoas físicas e 16,6 milhões a pessoas jurídicas. Em outubro, o volume global de recursos movimentados pelo sistema chegou a R$ 3,32 trilhões, evidenciando a consolidação do Pix como principal meio de pagamento e transferência no país.
Em comunicado oficial, o Banco Central afirmou que “o resultado é mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”, ao comentar a nova marca alcançada. A instituição destaca que o sistema passou a ocupar espaço central nas operações financeiras do cotidiano, tanto no comércio quanto em transferências entre pessoas e empresas.
O crescimento do Pix segue acompanhado por medidas de monitoramento e aprimoramento da segurança digital, diante do aumento do volume de operações em datas de maior circulação de recursos, como períodos de promoções comerciais e pagamentos de salários. O Banco Central mantém ações de orientação aos usuários e atualizações no funcionamento do sistema.
Com números que seguem em expansão, o Pix se firma como uma das principais estruturas de pagamento do país, com impacto direto sobre a dinâmica do setor bancário, das relações de consumo e da circulação de recursos na economia brasileira.
Foto: Agência Brasil