Durante agenda no Acre, nesta sexta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um conjunto de investimentos e ações que somam R$ 1,1 bilhão para o estado. O pacote inclui obras de infraestrutura, ampliação do acesso à energia elétrica, investimentos em educação, medidas de inclusão produtiva e regularização fundiária, além de iniciativas ambientais financiadas pelo Fundo Amazônia.
O principal investimento será na BR-364, que receberá R$ 870,9 milhões para manutenção e recuperação em quatro lotes, abrangendo 12 municípios e beneficiando cerca de 60% da população acreana. A medida deve gerar mais de 12,5 mil empregos e inclui o início do projeto da ponte de Rodrigues Alves.
No setor de energia, o programa Luz para Todos terá R$ 252 milhões para atender 6 mil famílias em áreas remotas. O governo também confirmou que o Luz do Povo vai zerar a conta de luz de 300 mil moradores do Acre, cerca de um terço da população.
A educação contará com R$ 33,5 milhões para melhorias e expansão dos campi do Instituto Federal do Acre, incluindo a construção de uma unidade em Feijó. Pelo Novo PAC, serão destinados R$ 304,6 milhões para novas creches, escolas de tempo integral, transporte escolar e obras de educação superior, entre elas o primeiro Hospital Universitário do Acre, em Rio Branco.
Na área social, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social anunciou R$ 337 milhões para segurança alimentar, acesso à água potável e programas de geração de renda. A meta é implantar 10 mil sistemas de abastecimento e ampliar o alcance do Programa de Aquisição de Alimentos.
O governo também criou três novos assentamentos, entregou títulos e contratos de concessão de uso da terra para 977 famílias e anunciou novos créditos rurais. Desde 2023, dez assentamentos foram criados no estado, com previsão de chegar a 23 até 2026.
Recursos do Fundo Amazônia vão financiar o “Amazônia na Escola”, que inclui conteúdos sobre meio ambiente e sustentabilidade no currículo das escolas acreanas, e o “Sanear Amazônia”, que levará água potável a comunidades isoladas, com investimento de R$ 9 milhões no Acre.
