A Casa do Artesanato Acreano, espaço público dedicado à valorização da produção cultural do estado, registrou um faturamento de R$ 241.814,95 entre janeiro e 25 de agosto deste ano, com a comercialização de peças de 112 artesãos de diferentes municípios. Situado em frente ao Calçadão da Gameleira, em Rio Branco, o local é coordenado pela Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete) e reúne artigos de cerâmica, biojoias, cestos de palha e cipó, peças de látex, artesanato indígena e marchetaria, tornando-se um dos principais pontos de encontro entre moradores, turistas e a identidade cultural acreana.
O secretário de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias, enfatizou que a iniciativa ultrapassa os números financeiros. “Representa a identidade e a cultura dos nossos povos. Além de fortalecer a renda de centenas de famílias, o artesanato promove inclusão social, estimula o turismo e projeta o Acre no cenário nacional e internacional”, afirmou.
Com 22 anos de experiência na produção de biojoias feitas de sementes e resíduos madeireiros, o artesão Antonio Kléder Bezerra expõe suas criações na Casa há três anos e avalia que a oportunidade amplia a visibilidade do setor. “Na Casa do Artesanato nós ganhamos mais vendas e visibilidades, é uma oportunidade que não dá para perder”, declarou.
O espaço foi reinaugurado em outubro de 2024, na Galeria Juvenal Antunes, e desde então tem se consolidado como referência no fortalecimento da economia criativa. Para a diretora de Empreendedorismo da Sete, Patrícia Parente, os resultados comprovam o potencial do setor. “O fortalecimento e crescimento das vendas nos últimos meses confirmam que estamos no caminho certo. A Casa já é referência como local onde turistas e a população encontram não apenas um ponto turístico, mas também um espaço que traduz nossa cultura e nossa história em peças emblemáticas”, avaliou.
Aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos fins de semana das 13h às 17h, a Casa do Artesanato Acreano oferece, além das peças tradicionais, suvenires como bottons e ecobags. O espaço tem se consolidado como uma vitrine da produção local, gerando renda, fortalecendo cadeias produtivas e ampliando a presença do Acre no mercado nacional de artesanato.