O governo do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), emitiu novo alerta sobre o cumprimento da Instrução Normativa nº 17/2005 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que proíbe o transporte de bananas em cacho em todo o território nacional. A medida visa prevenir a disseminação de pragas que afetam a produção da fruta, como a sigatoka negra.
As bananas devem ser transportadas despalmadas, ou seja, retiradas dos cachos, acondicionadas em caixas e livres de folhas ou outras partes da planta. A prática é considerada essencial para facilitar o manuseio, evitar contaminações e garantir uma inspeção sanitária eficiente.
“A banana é a principal fruta produzida no Acre, abastecendo o mercado interno e sendo exportada para outros estados. O cumprimento das medidas sanitárias é fundamental para manter a comercialização e garantir a qualidade do produto”, afirmou Gabriela Tamwing, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf.
Para o transporte interestadual da fruta, é obrigatória a emissão da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), documento emitido por técnicos habilitados do Idaf que certifica a origem e as condições sanitárias da carga.
O Acre mantém o status fitossanitário de área livre do moko da bananeira, praga quarentenária presente em outras regiões do país. A ausência dessa praga no estado facilita a comercialização e agrega valor ao produto acreano. Também são realizados levantamentos para detecção da fusariose raça 4 tropical, considerada a principal ameaça global à cultura da banana.
“O Idaf tem obtido êxito na contenção de pragas restritivas ao trânsito, graças ao trabalho de educação sanitária junto ao produtor rural e nas escolas, e ações de monitoramento em campo”, destacou Sandra Teixeira, chefe da Divisão de Educação e Comunicação do Idaf.
