O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) deflagrou a operação Tabuleiro II entre os dias 07 de agosto e 19 de setembro. O objetivo dessa operação foi reprimir a captura de quelônios e demais ilícitos ambientais encontrados durante a fiscalização¹.
Essa ação foi realizada em conjunto com o Programa de Quelônios da Amazônia (PQA), que tem como objetivo apoiar as comunidades ribeirinhas e indígenas por meio do monitoramento das praias de desova de quelônios. A multa pela captura de quelônios sem a devida autorização, acarreta em multa de R$ 5.000,00 por indivíduo ou ovo, apreensão da embarcação e demais petrechos utilizados na captura dos espécimes (Decreto 6514/08). Além de seis meses a um ano de detenção (Lei 9605/98).
As atividades da operação Tabuleiro II abrangeram os municípios do Careiro Castanho, Humaitá, Manicoré, Lábrea, Canutama, Tapauá, Pauini e Boca do Acre.
Durante a operação, o IBAMA contou com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para o contato com as etnias Apurinã, Deni, Jamamadi, Jarawara, Juma, Mura, Paumari, Pirahã, Tenharim e Torá. Além disso, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) atuou nas Reservas Extrativistas (RESEX) do Médio Purus e Ituxi.
Além das multas aplicadas, foram apreendidos, 17 ovos de jacaré, 9 ovos de quelônios, 1 veado abatido, 7 botes de 6 metros de comprimento, 5 motores de popa (Suzuki) de 30 hp, 1 Balsa (tipo ferryboat), 1 barco de madeira de 18 metros de comprimento, 2 canoas e 2 rabetas.