A fiscalização rigorosa nos aeroportos brasileiros sobre bagagens, tamanho e peso, é resultado de uma resolução da ANAC que extinguiu a franquia de bagagem despachada de 23kg em voos domésticos e 32kg em voos internacionais, com a justificativa de que, em contrapartida, haveria redução no preço das passagens aéreas. O que se constata na realidade são aumentos abusivos no preço das tarifas aéreas, corte na alimentação e redução do espaço entre poltronas, ou seja, o passageiro que se dane enquanto aumenta substancialmente a receita das empresas aéreas, tanto pelo aumento das tarifas, quanto pela cobrança das bagagens despachadas e redução de custos de uma forma geral.
E a ANAC, além de não fiscalizar a contento a prestação desses serviços ao usuário, ainda está a serviço dessas empresas, em detrimento do contribuinte. Os passageiros que o digam, vide o preço das passagens no trecho Rio Branco/Cruzeiro do Sul (ida e volta), ao preço de R$ 4.446,00, quase o mesmo que se paga para ir de Rio Branco a Paris, na França (ida e volta),
R$ 4.643,00, conforme divulgado aqui, no site Acre na Hora.
Mais grave é que nenhum órgão no Brasil controla os preços das tarifas aéreas. Um absurdo!
Um espaço livre, cheio de reflexões, análises e boas histórias.
Raimundo Angelim
Ex-prefeito de Rio Branco por dois mandatos, o professor, tarauacaense e flamenguista.