A Prefeitura de Rio Branco intensificou nesta quarta-feira, 20 de agosto, as ações de combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Mosquito. A data remete à descoberta feita em 1897 pelo médico britânico Ronald Ross, que comprovou a transmissão da malária por mosquitos infectados.
O Aedes aegypti continua sendo o principal vetor urbano de arboviroses no Brasil. A infecção pode variar de casos assintomáticos a quadros graves, com risco de hemorragias, vômitos persistentes e dor abdominal intensa. Para conter a proliferação do inseto, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) orienta a população a eliminar criadouros, como recipientes com água parada, caixas d’água destampadas, calhas entupidas, pneus expostos e pratinhos de plantas sem areia. Também recomenda o uso de telas em janelas e portas e de repelentes quando necessário.
As atividades da Prefeitura incluem mutirões de limpeza, orientação casa a casa por agentes de endemias e campanhas educativas. Neste ano, uma das iniciativas de destaque foi o estande “Expo sem Dengue: juntos contra o mosquito”, montado na Expoacre. No espaço, a Vigilância Sanitária realizou demonstrações práticas e distribuiu materiais informativos. O trabalho de conscientização é mantido ao longo de todo o ano, por meio da vigilância epidemiológica e do monitoramento de focos nos bairros.
O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, afirmou que o esforço precisa ser coletivo: “Ações importantes, como a limpeza de espaços públicos em parceria com a Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade e também as visitas às residências pelos agentes comunitários de endemias, estão sendo realizadas durante todo o ano. O combate ao mosquito começa dentro de casa, com a colaboração de todos. Cada recipiente eliminado pode representar centenas de mosquitos a menos em circulação e, consequentemente, menos risco para nossa comunidade”.
A gestão municipal destaca que a eliminação dos criadouros é a forma mais simples e eficaz de reduzir o risco de transmissão das doenças e reforça que o envolvimento da sociedade é fundamental para proteger a saúde coletiva.