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Acre lança Shopping Digital da Mulher no Via Verde Shopping

O governo do Acre lançou nesta sexta-feira, 12 de setembro de 2025, no Via Verde Shopping, o Shopping Digital da Mulher, iniciativa voltada a ampliar o acesso de empreendedoras ao mercado, incentivar a digitalização de negócios e inserir mulheres em um ecossistema de vendas on-line. O projeto é conduzido pela Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e pela Secretaria da Mulher (Semulher), em parceria com a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) e a Federação das Indústrias do Acre (Fieac).

Durante o evento, houve apresentação e assinatura do termo técnico do projeto, com a presença do secretário da Seict, Assurbanipal Mesquita, da secretária da Semulher, Mardhia El-Shawwa, da presidente da Acisa e do CMEC, Patrícia Dossa, e da fundadora da Rede de Empreendedorismo Materno do Acre, Edmirk Herculano. A ação integrou a programação da Mega Exposição Mulheres que Empreendem, realizada de 11 a 14 de setembro no mesmo espaço, com a participação de 30 empreendedoras da Rede de Empreendedorismo Materno, identificada pelo slogan “Compre de uma mamãe”.

O lançamento incluiu talk show sobre vendas on-line e marketplaces, apresentação do aplicativo do Shopping Digital da Mulher, presença da mascote Capivara e show musical. De acordo com os organizadores, a proposta é organizar, em um único ambiente digital, um canal de vendas para diferentes ramos — como artesanato, moda, acessórios e produtos naturais — a fim de ampliar o alcance das marcas e facilitar a compra por consumidores locais e de outras regiões.

Edmirk Herculano, da Rede de Empreendedorismo Materno, afirmou que a plataforma vai facilitar a entrada de mais mulheres no comércio digital. “Esse projeto vai promover a digitalização dos negócios das nossas empreendedoras”, disse. Segundo ela, o aplicativo terá subsídio do governo, o que “dará mais segurança para quem está começando”. Herculano destacou ainda que, para quem hoje vende apenas em redes sociais ou em feiras, “terá mais um canal de vendas” para alcançar novos públicos.

As secretarias envolvidas apontam que a digitalização pode reduzir barreiras de entrada para pequenos negócios e criar uma vitrine permanente para produtos locais, em complemento às exposições presenciais no shopping. A parceria com entidades empresariais busca articular capacitações em gestão, logística e atendimento, além de integrar o aplicativo a marketplaces e meios de pagamento. A expectativa é que o ambiente digital favoreça regularidade de demanda e melhora de receita ao longo do ano, em contraste com a sazonalidade típica de eventos pontuais.

A participação de 30 empreendedoras na exposição funciona como fase inicial de adesão e teste de catálogo, enquanto o termo técnico assinado estabelece responsabilidades de governança, comunicação e suporte para a operação do aplicativo. A presença de representantes do setor produtivo indica alinhamento com iniciativas de formalização e acesso a serviços como meios de pagamento, emissão de notas, formação de preço e integração logística. Para o consumidor, a proposta reúne, em um único endereço digital, opções de compra com origem identificada e disponibilidade de entrega, ampliando a conexão entre produção local e demanda urbana.

A iniciativa ocorre em um momento de avanço de canais digitais de venda e de estratégias de diversificação de renda. Ao agregar marca, catálogo e suporte técnico, o Shopping Digital da Mulher pretende reduzir custos de entrada no e-commerce, criar base de clientes recorrentes e apoiar a consolidação de micro e pequenas empresas tocadas por mulheres. Os organizadores indicam que o aplicativo passará por ciclos contínuos de atualização, com foco em usabilidade, cadastro simplificado e vitrine integrada a campanhas promocionais e datas comemorativas do varejo.