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Estiagem faz Rio Acre registrar menor nível histórico desde 1971

O Rio Acre, que atravessa a capital Rio Branco, registrou nesta sexta-feira (20) seu menor nível desde o início dos registros oficiais em 1971, atingindo 1,25 metro. A marca histórica é consequência da estiagem prolongada que afeta o estado do Acre e outras regiões do Norte do país. A previsão é que o nível continue caindo nas próximas semanas.

Este não é o primeiro ano que o rio atinge esse patamar. Em 2022, o Rio Acre também chegou a 1,25 metro no início de outubro. A diferença, desta vez, é que o nível mínimo foi alcançado já em setembro, o que aumenta a preocupação das autoridades.

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A Defesa Civil emitiu alertas sobre a situação crítica em todo o estado, afetando os 22 municípios acrianos. Além disso, a estiagem prolongada tem provocado aumento nas queimadas, resultando em uma qualidade do ar considerada inadequada. A capital Rio Branco voltou a liderar o ranking das cidades mais poluídas do Brasil, segundo a plataforma suíça IQAIR.

O coordenador da Defesa Civil do Acre, coronel Carlos Batista, ressaltou que o estado está sofrendo com a falta de chuvas e o aumento das temperaturas, o que agrava a situação dos mananciais e facilita a propagação de incêndios florestais. Ele também destacou que a poluição do ar é consequência tanto das queimadas locais quanto das de estados vizinhos, cujas fumaças são trazidas pelos ventos.

Devido à baixa qualidade do ar, o governo do Acre suspendeu as aulas presenciais nas escolas da rede pública estadual. As atividades estão suspensas até nova avaliação da situação climática e da saúde pública, com recomendações para que a população evite exposição prolongada em ambientes abertos e mantenha os ambientes internos mais úmidos.

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