Durante uma transmissão no programa Gente em Debate, apresentado por Damião Viana na cadeia estadual de rádio, o governador do Acre, Gladson Cameli, enfatizou o apoio recebido pelo governo federal diante das severas cheias que afetam o estado. Falando de Minas Gerais, onde participa de compromissos institucionais, Cameli sublinhou a essencialidade da cooperação neste período crítico.
“Desde que as águas começaram a aumentar, mobilizei as defesas civis estaduais e municipais para um estado de alerta. Com 17 municípios agora em situação de emergência, estabeleci comunicação com todos os prefeitos, disponibilizando a infraestrutura do estado para enfrentarmos essa adversidade juntos”, destacou Cameli. Ele também agradeceu ao governo federal, especialmente ao ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, e à ministra da Saúde, Nísia Trindade, pela prontidão e disposição em auxiliar o Acre.
“O apoio dos nossos parlamentares federais e estaduais tem sido fundamental. Já conversei com a ministra Nísia para garantir uma nova remessa de vacinas contra a dengue, considerando os desafios adicionais que enfrentamos com essa doença”, pontuou o governador. Essa colaboração intergovernamental é vista como crucial para a rápida mobilização de recursos e assistência à população afetada.
Ao falar sobre as medidas de emergência, Cameli ressaltou: “Declaramos emergência em 17 cidades devido ao aumento do volume dos rios. Estamos trabalhando intensamente para assegurar que a ajuda chegue a mais de onze mil pessoas desabrigadas ou desalojadas, com Jordão sendo o município mais crítico neste momento”.
Cameli anunciou seu retorno iminente ao Acre para liderar pessoalmente as ações de resposta à enchente. “Não podemos perder tempo. Cada momento é crucial para salvar vidas”, disse ele, enfatizando a importância de uma visita planejada do ministro Waldez Góes ao estado para consolidar ainda mais o apoio federal.
Finalizando, o governador reiterou a importância da união de esforços. “Precisamos de todos unidos — municípios, estado, União, sociedade civil e iniciativa privada — para superarmos essa situação o quanto antes. Nosso foco é cuidar daqueles em maior vulnerabilidade”, concluiu Cameli, ressaltando o compromisso com a construção de um hospital de campanha em Jordão, se necessário, para atender as demandas de saúde emergentes.
