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Impasse entre governo e professores pode parar a educação do estado

Aulas em Cruzeiro do Sul já paralisaram nesta quarta-feira, 23.

Em Cruzeiro do Sul, professores do estado decidem por paralisação nesta quarta-feira, 23. O motivo da paralisação é a matéria, encaminhada à Assembleia Legislativa do Acre, por parte do Governo do Estado. No texto, o governo alega estar amparado por súmula do STF para decidir que não deve pagar o 13º salário e as férias para professores provisórios.

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Em Cruzeiro do Sul, os professores estiveram reunidos, na escola Flodoardo Cabral, para tratar do tema e da paralisação.

“Estamos aqui pedindo que o governo tire essa matéria e não faça essa maldade com os nossos professores. Esperamos que voltem atrás e regulamentem esses contratos e paguem também o abono”, é o que diz Pedro Lima, Presidente do Sinteac. E continuou: “Nosso objetivo é pedir que os nossos deputados retirem essa ação na justiça, ou modifiquem essa lei”, concluiu o presidente.

Aberson Carvalho, secretário de educação do estado, comentou a decisão que, segundo ele, é amparada por uma súmula do Supremo Tribunal Federal (STF), ingressada pelo Estado de Minas Gerais, mas que, no Acre, a medida não se aplica em sua totalidade. O secretário falou ainda que o governo vai buscar uma solução definitiva para superar o problema.

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“O Estado paga a todos os seus professores temporários o décimo terceiro e as férias proporcionais. Os únicos que não possuem esse direito são aqueles profissionais com contratos diretos de dez meses de duração. No próximo ano, nos comprometemos a iniciar novas tratativas para podermos encontrar uma alternativa, com a segurança jurídica necessária, onde todos possam receber esses benefícios”, disse o secretário.


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