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Mesmo com redução em casos, Cruzeiro do Sul intensifica combate à dengue

A Prefeitura de Cruzeiro do Sul, sob a liderança do prefeito Zequinha Lima, intensifica as ações de combate à dengue. Conforme declarado pelo prefeito, a secretaria de Saúde local está implementando estratégias como borrifação, visitas domiciliares e bloqueio entomológico. Comparando os dados de 2023 com o ano anterior, houve uma redução de 52% nos casos de dengue em Cruzeiro do Sul.

Nas atividades recentes, ações específicas foram realizadas no Bairro São Cristóvão, próximo ao balneário Igarapé Preto. O prefeito também visitou os postos de saúde dos bairros Cruzeirinho e da 25 de Agosto, enfatizando a importância de estar próximo da população e ouvir as necessidades dos cidadãos.

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Durante essas visitas, foi constatada a continuação da redução nos casos de dengue e malária na região. Mais de 130 profissionais atuam no combate a dengue e malária em Cruzeiro do Sul. Verificam 42 mil residências no município, realizando anualmente mais de 252 mil visitas. A gestão do prefeito Zequinha Lima investe anualmente mais de R$ 750 mil no combate a dengue, na contratação de agentes, aquisição de testes rápidos, fardamentos e inseticidas, para fortalecer as ações contra o inseto.

Situação no Estado do Acre

Em resposta ao aumento de casos de dengue no estado, o governo do Acre publicou o decreto nº 11.396, estabelecendo uma situação de anormalidade por um período mínimo de 90 dias. Este decreto visa planejar, alinhar e reforçar as ações de combate à doença em todo o estado.

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De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Sesacre, na primeira semana de janeiro de 2024, foram registradas 367 notificações de dengue no estado. Rio Branco apresenta o maior número de registros, correspondendo a 32,3% do total de notificações, seguido por Feijó com 10,5%. O município do Bujari teve a menor taxa, com apenas duas notificações na primeira semana de janeiro.

O Ministério da Saúde do Brasil estima que o número de casos de dengue no país pode alcançar cinco milhões este ano. A elevação prevista é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo calor e chuvas intensas, além do ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus no Brasil. Atualmente, os quatro sorotipos da doença (1, 2, 3 e 4) estão em circulação no país, uma situação considerada atípica.

A redução significativa dos casos em Cruzeiro do Sul é um indicativo positivo, mas os desafios permanecem elevados, especialmente considerando as projeções nacionais e as condições climáticas favoráveis à proliferação do vetor da doença.

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