A Prefeitura de Rio Branco tem adotado medidas para enfrentar o aumento de casos de dengue e outras arboviroses, como Zika e Chikungunya. Desde 23 de janeiro, foi decretado estado de emergência na cidade. O secretário de Saúde, Rennan Biths, destacou em entrevista que as ações envolvem diferentes secretarias e a participação da população.
Entre as iniciativas, quatro Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) foram transformadas em centros especializados no atendimento à dengue. As unidades Roney Meirelles, no Adalberto Sena; Hidalgo de Lima, na Sobral; Cláudia Vitorino, no Taquari; e Rozangela Pimentel, no Calafate passaram a funcionar em horário ampliado nos fins de semana, das 7h às 17h. Durante a semana, três dessas unidades operam até as 22h.
Outra medida em andamento é a implantação do programa Aedes do Bem, que utiliza mosquitos geneticamente modificados para reduzir a população do vetor da doença. O projeto passa por um processo de controle, incluindo fiscalizações e inspeções. A entrega dos lotes do material é feita de maneira fracionada, em vez de integral, para preservar sua eficácia.
Na área de recursos humanos, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) trabalha com contratações emergenciais para reforçar as equipes e planeja um chamamento efetivo em conjunto com as pastas de Administração e Planejamento.
As ações incluem ainda campanhas de conscientização para eliminar criadouros do mosquito e a recomendação de que pessoas com sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e dor nos olhos busquem atendimento nas unidades de saúde.