A Assembleia Legislativa do Acre suspendeu a sessão desta terça-feira, 28 de outubro, para receber representantes de sindicatos do serviço público. O objetivo foi permitir a apresentação de reivindicações relacionadas a reajuste salarial, auxílio-alimentação e criação de auxílio-saúde para servidores ativos e inativos.
Durante o debate, a deputada Michelle Melo (PDT) afirmou que o reajuste de 5% concedido pelo governo não corresponde às perdas acumuladas e disse que promessas feitas à categoria não foram cumpridas. “Desde 2023, quando assumi o mandato e fui convidada para ser líder do governo, sentei com cada representante do serviço público estadual para ouvir suas dores e buscar soluções”, declarou .
O deputado Eduardo Ribeiro (PSD) registrou homenagem pelo Dia do Servidor Público e destacou a criação da Escola de Saúde Pública do Acre, instituída por decreto para capacitar profissionais, incluindo médicos que buscam revalidação de diploma. Segundo o parlamentar, a iniciativa pode contribuir para equilibrar o número de médicos no Estado .
O presidente em exercício da Assembleia, Pedro Longo (PDT), reforçou que o Parlamento está unido na defesa das pautas da categoria. “Aqui nesta Casa, todos nós estamos unidos defendendo as pautas dos servidores, o aumento do auxílio-alimentação e o reajuste salarial”, afirmou .
Representando a Frente Sindical, que reúne 23 entidades e cerca de 40 mil trabalhadores, Gerliano Nunes cobrou posicionamento do governo. Ele afirmou que a categoria aguarda respostas há mais de cem dias. “O que está faltando não é recurso, é vontade política e gestão financeira eficiente para valorizar quem realmente faz o Estado funcionar”, declarou .