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Meio ambiente

Queimadas ilegais no Acre resultam em R$ 19 milhões em multas

A Advocacia-Geral da União (AGU) já aplicou cerca de R$ 19 milhões em multas relacionadas a queimadas ilegais em áreas protegidas do Acre em 2024. O principal foco da fiscalização foi a Reserva Extrativista Chico Mendes, onde 99 autos de infração resultaram em multas que somam R$ 17,9 milhões. Na Reserva Extrativista do Alto Acre, outros 13 autos de infração totalizaram R$ 268 mil.

Essas multas são parte de uma ação contínua para combater as queimadas ilegais que têm degradado as reservas extrativistas e outras áreas protegidas. As operações de fiscalização têm se intensificado nos últimos meses devido ao aumento das queimadas, que ameaçam a biodiversidade local e contribuem para o avanço do desmatamento.

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Os valores arrecadados com as multas têm sido destinados a programas de recuperação ambiental, como o reflorestamento e a contenção de focos de incêndio. No entanto, a aplicação efetiva dessas penalidades e a continuidade de ações de prevenção são desafios apontados por especialistas.

Além das penalidades financeiras, o governo estuda medidas adicionais para reforçar a proteção das áreas de conservação, buscando alternativas para evitar a reincidência dessas infrações. Mesmo com o endurecimento da fiscalização, as queimadas ilegais continuam a ser uma preocupação recorrente, tanto pela dificuldade de monitoramento quanto pela necessidade de políticas públicas mais abrangentes.

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