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Zequinha Lima busca apoio em Brasília para enfrentar praga do mandarová em Cruzeiro do Sul

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Prefeitura decreta emergência devido aos prejuízos causados pela lagarta mandarová

O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, está empenhado em buscar apoio para os agricultores do município que estão enfrentando sérios prejuízos devido ao ataque da praga do mandarová. A situação é tão grave que a Prefeitura de Cruzeiro do Sul decretou emergência, e a Universidade Federal do Acre (Ufac) e outras instituições estão buscando soluções para combater esse problema.

O prefeito Zequinha Lima, em sua busca por apoio, participou de uma reunião em Brasília, onde se encontrou com a bancada federal na última quarta-feira, 18. Durante o encontro, Zequinha Lima aproveitou a presença do Subsecretário de Planejamento do Ministério da Agricultura, Fernando Magalhães Soares Pinto, para destacar a urgência de apoio do Governo Federal diante da situação crítica enfrentada pelos produtores de mandioca em Cruzeiro do Sul. “Eles estão com seus roçados atacados pela lagarta mandarová, e com sua produção seriamente comprometida. Agradeço toda nossa bancada pela atenção e seguimos em busca de apoio e soluções para os desafios de nosso município,” afirmou Zequinha Lima.

A situação se agravou a ponto da Prefeitura de Cruzeiro do Sul decretar estado de emergência na última terça-feira, 17 de outubro, devido aos extensos prejuízos causados pela praga do mandarová. O decreto foi assinado pelo prefeito em exercício Henrique Afonso e deverá ser publicado no Diário Oficial.

Os agricultores da região estão enfrentando prejuízos significativos devido ao ataque da lagarta mandarová, que tem prejudicado a produção de mandioca. A redução na quantidade e qualidade dos produtos tem afetado diretamente a renda das famílias rurais. Segundo relatos, a perda nas roças maduras chega a 50% a 60%, e nas roças novas, a perda é ainda mais devastadora, chegando a 100%.

“A Mandarová ganhou este ano, mas precisamos estabelecer políticas públicas voltadas para possíveis ataques no futuro. A renda do município está em risco, e os produtores enfrentarão dificuldades financeiras para sustentar suas famílias. Para este ano, infelizmente, as roças afetadas estão perdidas. Precisamos trabalhar em conjunto com os produtores rurais para evitar surpresas no próximo ano. O ciclo do Mandarová, que costumava ocorrer a cada quatro anos desde a década de 80, agora parece ser quase anual,” ressaltou Arlindo Pinheiro, Presidente da Associação Renascer da Vila Santa Luzia.

A Universidade Federal do Acre, em colaboração com outras instituições, está desenvolvendo ações de conscientização e planejamento para enfrentar o problema da Mandarová no cultivo da macaxeira. Esses esforços são vitais para proteger a economia local e o sustento dos agricultores.