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Empreendedorismo feminino ganha força no Brasil com queda nas dívidas e aumento na aprovação de empréstimos, revela Sebrae

A pesquisa mais recente do Sebrae, conhecida como Pulso dos Pequenos Negócios, trouxe dados significativos sobre a presença feminina no empreendedorismo brasileiro. Conforme revelado pelo estudo, houve uma queda na proporção de mulheres empresárias com dívidas e/ou empréstimos no país. Além disso, mesmo com uma redução no número de empreendedoras que buscaram novos financiamentos, o índice de aprovação desses pedidos de empréstimo para mulheres à frente de negócios teve um aumento.

Em julho de 2023, 31% das mulheres solicitaram empréstimos, com 33% desses pedidos sendo aprovados. Em novembro, a procura por financiamento caiu para 25%, mas a taxa de sucesso subiu para 45%, mostrando uma maior eficiência na obtenção de recursos financeiros.

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A pesquisa ainda apontou uma melhora no perfil de dívidas tanto de homens quanto de mulheres, com destaque para um avanço mais significativo entre as empresárias. A inadimplência recuou, e a proporção de mulheres sem dívidas aumentou de 40% para 44%, enquanto entre os homens essa taxa passou de 40% para 41%.

Este cenário positivo é atribuído a vários fatores, entre eles as ações do Sebrae para fomentar a participação feminina em diversos setores econômicos, incluindo desde o agronegócio até o ambiente de startups. O Programa Sebrae Delas é um dos exemplos dessas iniciativas, tendo apoiado mais de 14 milhões de mulheres e quase 4 milhões de empresas com participação feminina nos últimos cinco anos.

A diretora de Administração e Finanças do Sebrae, Margarete Coelho, destaca a importância de continuar promovendo avanços nessa área. Ela ressalta o papel fundamental do empreendedorismo feminino na obtenção de autonomia financeira e na transformação das realidades de mulheres, famílias e comunidades em todo o Brasil. Apesar dos desafios e preconceitos ainda existentes, as empreendedoras estão conquistando cada vez mais espaço em todos os segmentos de atividade. Coelho enfatiza a necessidade de mais apoio, incluindo orientação técnica e oportunidades para aumentar a autoconfiança das mulheres empreendedoras.

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Ainda há um longo caminho a ser percorrido, considerando que apenas 6% das empreendedoras recebem auxílio de instituições financeiras para abrir seus negócios, com a grande maioria (78%) iniciando suas atividades com recursos próprios. Este dado sublinha a importância de iniciativas de suporte e financiamento para fortalecer o empreendedorismo feminino no país.

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