A acreana Julia Messias está em Montreal, no Canadá, representando o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, como chefe da delegação brasileira na 15ª Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-15). A jovem é considerada uma autoridade no quesito ambiental, além de ser a secretária de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente.
Durante entrevista, ela afirmou que o Brasil considera prioritário fomentar mecanismos de pagamentos por serviços ambientais. “O Brasil considera prioritário fomentar mecanismos de pagamentos por serviços ambientais, por meio da cooperação e do intercâmbio das melhores práticas, como importante ferramenta para mobilizar recursos novos e adicionais para implementar o Marco Global”.
Ela explica que “há uma expectativa de se alcançar um Marco Global da Biodiversidade Pós-2020 ambicioso na COP-15. O Brasil está plenamente comprometido com o êxito das negociações. Como o maior país megadiverso, que concentra mais de 20% da biodiversidade do mundo”.
Ao falar das metas de conservação, Julie enfatiza que é necessário uma restauração robusta para eliminar e reverter a perda biodiversidade. “Não há dúvidas de que precisamos de metas de conservação e restauração robustas para eliminar e reverter a perda biodiversidade. Essas metas devem estar baseadas na ciência e nas melhores evidências disponíveis, e no princípio da equidade, reconhecendo os esforços dos países que mais lograram proteger seus ecossistemas”.
Julie já trabalhou nos governos de Gladson Cameli, no Acre, e no governo de Marcos Rocha, em Rondônia. Atualmente é cotada para assumir a pasta do Meio Ambiente do novo governo Gladson, e com propriedade. Ela explica que o Acre tem uma cobertura florestal de 85%, e isso é uma riqueza incalculável e coloca o estado no mapa ambiental das grandes discussões de compensação ambiental.
Fonte: epope.com.br
