O governo federal lançou nesta segunda-feira (19), no Rio de Janeiro, o Plano de Marketing Turístico Internacional do Brasil 2025–2028, também chamado de Plano Brasis. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a imagem do país no exterior e aumentar o fluxo de turistas estrangeiros.
O lançamento ocorreu na abertura do Visit Brasil Summit, realizado no Museu do Amanhã, e contou com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino; do presidente do Sebrae, Décio Lima; e do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que assinaram o novo plano. O evento reuniu ainda autoridades, empreendedores e representantes de organismos internacionais.
O Plano Brasis substitui o Plano Aquarela, que estava em vigor há cerca de duas décadas. Segundo os organizadores, a nova estratégia promove a diversidade de povos, culturas, histórias e biomas do Brasil, destacando a sustentabilidade como eixo central da política de promoção internacional do turismo.
O ministro Celso Sabino afirmou que “o Brasil voltou a ser visto como um país que tem estabilidade política, econômica, social e financeira”. Para Marcelo Freixo, o turismo representa uma das principais atividades econômicas sustentáveis do país. “Qual produto da pauta de exportação brasileira deixa quase US$ 8 bilhões no país de forma sustentável? Não tem”, declarou.
De acordo com dados oficiais apresentados durante o evento, o turismo representa cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e gerou US$ 7,3 bilhões em receitas com turistas estrangeiros em 2024. As micro e pequenas empresas são responsáveis por 97% do setor no Brasil.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforçou o papel dos pequenos negócios no desenvolvimento do turismo: “O turismo no Brasil precisa, cada vez mais, ter visibilidade, que é justamente a proposta do lançamento deste plano”.
A escritora Conceição Evaristo participou da abertura do evento com a palestra “O Futuro do Turismo é Ancestral”, abordando as relações entre cultura, território e turismo. Ela recebeu um quadro com o manifesto do plano das mãos de Décio Lima e Marcelo Freixo.
Entre as autoridades presentes, estavam ainda o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; o ministro da Cultura substituto, Márcio Tavares; e representantes de organizações internacionais e movimentos sociais.