O Acre, assim como outros locais ao redor do mundo, está enfrentando o desafio contínuo de combater a covid-19, e agora, uma nova variante do coronavírus Sars-CoV-2, denominada EG.5, está suscitando preocupações nas autoridades de saúde. A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) está adotando medidas preventivas para conter a disseminação dessa variante no território.
A recomendação recente emitida pela Saúde do Acre em relação à variante EG.5 surgiu após a confirmação do primeiro caso no Brasil, registrado em uma paciente de 71 anos em São Paulo. Pedro Pascoal, titular da Sesacre, explicou que “até o momento, sabe-se que essa variante possui alta transmissibilidade. No entanto, apresenta uma baixa patogenicidade, o que significa que tem menor potencial de causar casos graves da doença.”
O uso de máscaras, álcool em gel e a prática de etiquetas sanitárias são cruciais para evitar a propagação do vírus. Além disso, a vacinação é um dos principais métodos para prevenir a evolução de casos positivos para quadros graves.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já distribuiu cerca de 487 milhões de doses de vacina contra a covid-19, alcançando níveis significativos de cobertura vacinal. No entanto, a conclusão do esquema vacinal com as duas doses e a dose de reforço é essencial para garantir uma proteção mais robusta contra a doença.
Apesar de observar uma curva descendente no número de casos, A Sesacre alerta que o Estado continua vigilante, considerando a possibilidade de um aumento de casos em outras regiões do país e ao redor do mundo. Nesse contexto, a retomada das medidas preventivas, como o uso de máscaras e a prática de higiene rigorosa, é de suma importância para conter a propagação do vírus.
É crucial lembrar que, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado o fim oficial da pandemia no início de maio, a covid-19 ainda representa um risco real. A vigilância constante e a aderência às medidas de proteção continuam sendo peças-chave na batalha contínua contra a doença.