Cruzeiro do Sul: Parceria Efetiva entre Comunidade e Poder Público na Redução de Doenças Tropicais
A luta contra doenças tropicais como a Malária e a Dengue na região do Juruá é um exemplo notável de como a colaboração entre o poder público e a comunidade pode trazer resultados significativos. Ao longo dos anos, o município de Cruzeiro do Sul tem se destacado no combate a essas enfermidades, e os números de casos reduzidos são um testemunho desse esforço conjunto.
Através de uma abordagem coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), Cruzeiro do Sul tem alcançado sucessos notáveis na redução de doenças tropicais. Os números falam por si: uma redução de 54% nos casos de Dengue em 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.
Estabelecer uma parceria de confiança entre os agentes de saúde e a população exige um trabalho árduo e contínuo. Os resultados obtidos demonstram que essas ações coordenadas têm sido eficazes. De acordo com a Coordenação de Entomologia da Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul, os números são impressionantes. No intervalo de janeiro a julho de 2022, foram registrados 1.239 casos de Dengue na região. No entanto, no mesmo período de 2023, o número caiu para 564 casos, representando uma redução notável de 54%. Essa conquista é um testemunho do compromisso da gestão liderada pelo prefeito Zequinha Lima, que investiu na área de saúde e implementou estratégias eficazes para combater as doenças tropicais.
A contribuição crucial das três equipes de Agentes de Endemias é um dos pilares do sucesso do programa. Essas equipes dedicadas percorrem a cidade diariamente, oferecendo orientações aos moradores sobre como cuidar adequadamente de seus recipientes e depósitos de água, que frequentemente se tornam locais de proliferação de mosquitos. Além disso, os agentes fornecem medicamentos e oferecem instruções educacionais, desempenhando um papel fundamental na conscientização da comunidade sobre a prevenção e os riscos associados a essas doenças.
Parte do êxito na redução de casos é atribuída à tenacidade dos agentes de saúde que se aventuram em áreas alagadiças e de difícil acesso. São justamente essas áreas onde a proliferação de larvas do mosquito é mais elevada, e a presença constante dos agentes é um fator crucial para controlar essa disseminação.